RESISTÊNCIA IMPÕE DIÁLOGO : MOVIMENTO CONTRA O AUMENTO DOS PREÇOS DAS PASSAGENS CONTINUA NAS RUAS

Moro na Rua do Sol 681/ no Centro de São Luís. De onde escrevo/ escuto as palavras de ordem da estudantada contra o aumento dos preços das passagens.

O movimento contra o aumento dos preços das passagens chega ao oitavo dia. A admirável resistência  dos estudantes impõe ao poder público iniciar diálogo.

A adesão da comunidade é fator fundamental para tornar nulo o aumento. A qualidade dos transportes urbanos - ônibus velhos/ prestação dos serviços - é a principal reclamação.

A mídia escrita/ falada/ blogada ignora o movimento/ a resistência. A qualquer momento pode ocorrer o protesto de um usuário/ seguido por outros/ dando força ao movimento. 

Eu volto ao assunto.

O PT AGRADECE : REDE BALANÇA PMDB PARA DILMA

A Rede de Sustentabilidade lança na terça-feira(5) a campanha "Nem Dilma/ nem Temer/ Eleição é a Solução".

A Rede de Sustentabilidade termina embalando o PMDB para Dilma. O PT penhoradamente agradece a "solidariedade".

O ato pode reaproximar o PMDB/Temer de Dilma. Temer poderá liberar aliados à votarem contra o impeachment.   

O MARANHÃO NO IMPEACHMENT SEGUE A TENDÊNCIA NACIONAL/ MUITOS INDECISOS INCLINADOS A VOTAREM COM O GOVERNO: QUEM É CONTRA /A FAVOR/ QUEM PODE MUDAR

Está certa Eliane Cantanhede articulista do "Estadão" sobre o impeachment - "o número de deputados indecisos é alto/ assim como na opinião pública".

Entre não encontrados ou que não se deixaram encontrar - 110/ e indecisos 55 somam 165. Dilma tem 117 deputados que já se pronunciaram contra o impeachment.

Só um fato gravíssimo tornado público impedirá Dilma alcançar 171 votos contrários ao seu impedimento. O Maranhão segue a tendência nacional - muitos indecisos/ inclinados a votarem pela continuidade do governo.

Aluísio Mendes(PTN)/ Junior Marreca(PEN)/ Rubens Pereira(PC do B)/ Weverton Rocha(PDT)/ Zé Carlos(PT) já se posicionaram contra o impeachment/ sem qualquer possibilidade de mudarem votos.

Alberto Filho(PMDB)/ João Marcelo(PMDB) estão entre os indecisos/ com tendência votar contra o impeachment. Ambos obedecem a orientação do senador João Alberto que já se posicionou contra o impedimento de Dilma.

André Fufuca(PP)/ Waldir Maranhão(PP) figuram entre os indecisos e tendem a votar a favor do impeachment. Ambos ligados ao Presidente da Câmara/ Eduardo Cunha devem mudar o voto próximo da votação do impeachment.

Sarney Filho/ Victor Mendes esperam a sinalização de José Sarney que será contra o impeachment/ isolando Roseana na tropa de Michel Temer. Kleber Verde aguarda negociação na área da "pesca"/ mas não quer morrer como peixe pela boca.

João Castelo(PSDB) vota contra/ José Reinaldo(PSB)/ Elisiane Gama podem mudar em nome do projeto estadual/ municipal/ Jucelino Filho(DEM) Pedro Fernandes dizem que são contra/ mas não acreditam no impeachment.

Quem viver verá. Dilma ficará.

ENQUANTO OS OPERADORES DE ÁUDIO FAZEM OUTRA GREVE NA RÁDIO CAPITAL/ ROBERTO ROCHA QUER ANTECIPAR /CASAR AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS/PRESIDENCIAIS

Enquanto os operadores de áudio da Rádio Capital fazem um nova greve/ cobrando os salários atrasados desde novembro de 2014/o senador Roberto Rocha escreve um serpentuoso artigo no jornal do amigo inoxidável Lourival Bogéa.

Rocha repete os contorcionismos verbais - coalizão/desintegração/ cenários de derrota-vitória do governo Dilma - para em seguida revelar o ideal. Para Rocha casar eleições municipais/ presidenciais seria a solução para todas as crises.

Roberto Rocha alimenta a ideia de que eleições municipais/ presidenciais no atual momento levaria o amigo/ sócio Aécio Neves para o Palácio do Planalto.  Tal casamento facilitaria Roberto Rocha chegar ao governo do estado em 2018. Sonha doido.

IMPEACHEMENT NAS MÃOS DE 135 DEPUTADOS : DILMA PRECISA DE 54 DESTES VOTOS

Para abertura do processo de impeachment são necessários 2/3 ou 342 votos. Para arquivar 171 deputados precisam votar contra.

A favor do impeachment já se pronunciaram 261/ contra 117 e 135 ainda não declararam como votarão. Dilma precisa de mais 54 votos indecisos.

O governo articula forte. O PP dono da terceira maior bancada ficara com a Saúde. O PR com 40 deputados comandará Minas e Energia.

O resultado da articulações "pró/contra" só poderá ser conhecido depois da votação no Plenário da Câmara que acontece em duas semanas.