O ex-senador José Sarney usou todo seu prestígio para colocar a deputada Elisiane Gama e o ex-segurança Aluísio Mendes na CPI do Petrolão. Ambos marionetes de Sarney.
Gama recebe orientação- quem deve ou não convocar - do velho morubixaba por intermédio do colega de bancada/CPI o deputado federal Aluísio Mendes.
Marionete pelo efeito dominó
Policial Federal experiente, mestre em arapongagem- manipulou o Sistema Guardião no Maranhão - Mendes passa as ordens de Sarney à Gama sem deixar pista.
Gama foi orientada a convocar 23 pessoas supostamente envolvidas nos desvios do Petrolão. Todavia não convocou o senador Edson Lobão.
Não adiantou toda a sagacidade de Sarney. Gama não convocou Lobão, mas o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot denunciou formalmente o ex- Ministro Edson Lobão.
O ex-Ministro Lobão está mais enrolado do que papel higiênico, depois de usado e dentro do cesto de lixo. Lobão vai ser investigado por dois motivos :
-beneficiamento no esquema- teria recebido 30 milhões dentro do Senado para distribuir entre os candidatos do PMDB nas eleições de 2015.
-acordos para implementação da desditosa Refinaria Premium no Maranhão. Lobão teria abocanhado parte do desvio de 7 milhões apenas na terraplanagem da Premium.
Elisiane Gama é que se cuide. Imagina se pedirem para explicar a compra de um apartamento na Península da Ponta da Areia, em São Luís por 4 milhões de reais?
Durante a solenidade das comemorações dos 180 Anos da Assembleia Legislativa do Maranhão ficou patenteado a diferença entre Dino e Sarney.
Flavio Dino em 60 dias no promissor governo esteve na Alema em duas ocasiões- abertura dos trabalhos legislativos e aniversário de quase 2 séculos.
No governo de Dino é o representante do Poder Executivo quem procura/valoriza o Legislativo. Na era Sarney, Roseana sequer recebia os parlamentares.
Roseana Sarney almoçava lagosta e os deputados estaduais pagavam o pato- davam explicações diárias - sobre um governo corrupto/ingrato/ prepotente.
Para a Sarney tinha lagosta e caviar. Para os parlamentares o que sobrava ? Tira-gosto de soluço, pastel de vento e refresco de brisa no sereno dos Leões.
Dino falou e encantou, usando o raciocínio lógico, apoiado em premissas, seguido de conclusões pertinentes.
O efeito retórico da fala de Dino prende a atenção, gera participação/aprovação. O nome da técnica é silogismo.
Todo homem é mortal.
Benedito é homem.
Logo, Benedito é mortal.
O mesmo não se pode falar do imortal Benedito Buzar, o "Pai Buzar". Buzar gaguejou a história política sem opinar.
"Pai Buzar" podia ter trabalhado as fases- Provincial até 1889 - e a Legislativa. Sempre raciocinando que :
A Assembleia Legislativa até 2015 não era um dos Três Poderes, mas um "poder" na faixa de tês "ts"- tolhido, tutelado e tolerado.
Fúnebre foi a escolha da música o "Bolero de Ravel" para homenagear os ex-Presidentes. A sensação de mudança é dada pela orquestração com crescendo progressivo em mi maior e dó maior.
Cento e sessenta nove vezes os dois compassos epigrafados são repetido em ostinato- som persistente, repetido na mesma altura. A orquestração começa baixa para depois envolver de forma triste/angustiante.
Apesar de fúnebre a música é maravilhosa. Como o ambiente era político. Tive a impressão de ver várias "cobras najas", saindo dos cestos ao som do "Bolero de Ravel".
O conglomerado Sarney/Lobão/Murad acreditava que após alguns meses de governo, Flávio Dino iria relaxar na proposta de mudança das práticas políticas, pondo fim aos privilégios.
O abraço durante o carnaval no colunista social Pergentino Holanda, o PH símbolo dos privilégios patrocinados por sucessivos governos foi interpretado como a senha da volta a mesmice.
O conglomerado Sarney/Lobão/Murad e seus apêndices estavam enganados. Confundiram urbanidade social de Flávio Dino, com a volta dos privilégios dos que vivem a sombra dos governos.
Dino mandou rescindir o contrato milionário- 30 mil reais - de um inapropriado prédio para serviços de saúde, localizado no bairro do Turu. O aluguel beneficiava o empresário Edinho Lobão.
O referido contrato foi assinado/criticado em plena campanha eleitoral de 2014, pelo pilantra Ricardo Murad, que respondia pela Secretaria de Saúde. Murad queria se cacifar com Edinho Lobão.
Lobão não ganhou o governo, mas caiu nas graças/gostos dos e das Murad. Andréa Murad, a "Dedéa do Papai" subiu na tribuna em defesa dos ganhos de Edinho- o aluguel milionário do Turu. Aí tem....
"Dedéa do Papai" acha que "Flávio Dino esta castigando Lobão Filho, porque o prédio é do Lobão Filho, como se o Lobão Filho dependesse daquilo para viver". "Dedéa" sabe mais de Lobão Filho do que imaginamos.