O vereador sarnomurista- aquele ligado a Sarney via Murad atualmente em "riba" do muro - ensaiou inflamado discurso na Câmara de Vereadores de São Luís, sugerindo novas intervenções- ele comemorava a intervenção na SMTT - nos setores da Saúde/Educação na Capital.
Fábio Câmara queria "murad" a Prefeitura de São Luís. Mas a decisão do desembargador Ricardo Duaillibe, reformando a sentença que ordenara interventor no processo de licitação das linhas de transporte da Capital, desmanchou o sonho de uma noite de intervenção/licitação/usurpação.
O desembargador Ricardo Dualllibe atendeu o petitório da Procuradoria do Município, que em liminar arguiu inconstitucionalidade- usurpação de competência do TJ/PGE - na decisão do juiz de base- da 4ª Vara da Fazenda Pública que autorizou a intervenção na SMTT.
A histórica sentença do desembargador Ricardo Duallibe soou forte/ harmoniosa como o repicar dos sinos, alertando para a separação/ independência entre os poderes. Dualibe pautou sua vida na independência/ honestidade/ transparência como advogado e corretor.
Segundo fontes "leoninas", Ricardo Murad teria invadido o gabinete de Roseana Sarney, reclamando da histórica sentença de Ricardo Dualibe : "Eu não disse que Ricardo Duallibe não obedeceria ninguém. Se lá tivesse o meu irmão Samir, a intervenção na SMTT estava mantida".
Ricardo Duallibe foi escolhido desembargador por Roseana Sarney, em renhida disputa, cuja lista tríplice vetou o nome do cunhado da governadora, o advogado Samir Murad. Hoje(19) o Tribunal de Justiça escolhe mais 2 desembargadores com autonomia.
A histórica sentença de Ricardo Dualibe pode ser resumida na seguinte frase : "O Tribunal de Justiça não é partido político". São decisões como esta que fazem entender o TJ-Ma como um dos poderes e não um poder na faixa dos três t- tolhido/ tutelado e tolerado.
A sentença histórica de Ricardo Dualibe é o repicar dos sinos da democracia, anunciando a mudança de comportamento entre os poderes- harmonia/ independência. Ricardo Duallibe não decepciona todos aqueles que acreditam na sua independência/ transparência/ honestidade.