Dois vínculos ligam a privatização da Cemar a inauguração dos serviços públicos- em 1923 - no Maranhão : a subserviência governamental e os interesses financeiros de meia dúzia de apaniguados.
O governador Urbano Santos(1920) inaugura o genuflexório - estante para ajoelhar-se. Um empréstimo externo 1 milhão de dólares, coberto por outro interno no valor de 3 milhões de contos de réis para conclusão dos serviços de luz, água, esgoto e tração.
O governo estadual sob a égide de Godofredo Viana(1923) paga aos banqueiros americanos os juros/amortização do empréstimo, comprometendo quase 40% da Receita Estadual, dando total isenção de impostos e debitando os custos para a "viúva".
Como se observa o empréstimo em dólares é "coberto" pelo triplo em contos de réis. Quem estava pagando era o povo- os governos. Enriqueceram os familiares de Urbano Santos/Godofredo Viana? Vamos pesquisar. Mas uma coisa é certa :
Do primeiro empréstimo/ sutiã ninguém esquece. Privatizaram Cemar como que presenteia a filha com o primeiro Valisere . Voltamos com a privatização da Cemar por 1 real. Ainda tem gente que defende o Príncipe das Privatizações : Aécio Neves.