SENADO : MANDATO EM DISPUTA É FRUTO DE ALIANÇA COM O PTB, A CANDIDATURA GOVERNSTA DEVERIA SER TRABALHISTA

Os pathy- aqueles que se ocupam de escrever sobre política, não cansam de identificar os governos paternalistas/despóticos com a relação entre pais/filhos/senhor/escravo. O caráter relacional está baseado na dependência.

A política maranhense passa por um momento saudável. Governistas buscam espaço de atuação pautados nas demandas do eleitorado. Oposicionistas mudam da retórica das carpideiras para experiências com resultados comprovados.

A salutar dinâmica mostra bons quadros nas disputas proporcionais(deputados estaduais/federais) e majoritária(Governo/Senado). As articulações é que ainda seguem raciocínio paternalista/despótico.

A sucessão da Sarney não acontece, em razão da esperada conduta de Arnaldo Melo. No Senado é admitida a relação pai(PMDB)/filho(PMDB), quando o mandato em disputa é fruto de uma aliança anterior com o PTB.        

Porque não manter a aliança senatorial com o PTB. Pedro Fernandes(PTB) é o que há de mais eficiente no grupo Sarney. Histórico, densidade, desempenho(Cidades/SEDUC) o credenciam a vitória.

LIBERADAS AS PRIMEIRA CENAS DE "EDINHO TRINTA" : VANTAGENS/DESVANTAGENS DE LOBINHO COMO CANDIDATO A SENADOR

A candidatura de Edinho Lobão tem letras de recado, ares de balão de ensaio, mas que soprados com a força midiática-financeira dos grupos Sarney/Lobão podem alçar voo na direção do Senado. 

Afora a proposta política para formação de alcateia- pai/filho no Senado, a candidatura tem na prática os elementos para garantir a eleição- estrutura, grupo e liderança- a de Edson Lobão(o pai).

Roseana Sarney com sua genética vitorinista(rancorosa) "engoliria" Edinho Lobão? A "guerra de egos" entre os herdeiros políticos dos clãs Sarney/Lobão permite obra política dessa envergadura?

Lacan  no "O Seminário"(Livro 2) diz da importância decisiva da função do pai na teoria analítica. No Maranhão, mais decisiva são as funções dos pais na prática política. Lacan aconselha ler Proudhon:

"Era um espírito firme, tenaz, que refletindo sobre a condição humana, sobre a fidelidade acabava por chegar a seguinte pergunta : o que será que pode motivar a fidelidade, afora a palavra dada?"

Arnaldo Melo tem até o fim de semana para responder à Proudhon- aquele que disse ser a propriedade um roubo. Depois é aguentar o corte de 30% no Orçamento dos Poderes e o filme "Edinho 30".

RECADO DA CHAPEUZINHO(GOVERNADORA) PARA O VOVOZINHA(ARNALDO MELO) : ROSEANA REÚNE COM LOBÃO PARA VIABILIZAR LOBINHO NO SENADO

O jornal "Estado do Maranhão"- EMA, publica com destaque, em letras garrafais, reunião da governadora Roseana Sarney com o Ministro Edson Lobão. Na pauta a vaga em disputa para o Senado/2014.

Trata-se de recado da "chapeuzinho"(Roseana Sarney) para o "vovozinha"(Arnaldo Melo) : "se tu não quer cagar desocupa a moita". No bojo da matéria em epígrafe informam reunião da Sarney com Melo.

Roseana Sarney não esconde de ninguém sua insatisfação com Arnaldo Melo. Ela o acusa de esconder-se "atrás da moita"- José Reinaldo. Neste fim de semana a moita vai se mexer? Para que lado?

A HIERARQUIA DAS RENÚNCIAS : QUEM DEVE RENUNCIAR PRIMEIRO? ARNALDO MELO OU ROSEANA SARNEY?

A renúncia está quase sempre vinculada a ascensão ao poder. Foucault ensina que poder : "é uma relação, que não está situada em um lugar privilegiado ou exclusivo. Ele está sempre presente e se exerce com como uma multiplicidade de relações de forças".

As dificuldades na renúncia/sucessão são exemplos desta relação de forças. De um lado o Poder Executivo com uma rede de dispositivos/mecanismos do qual "nada ou ninguém escapa". Do outro o Poder Legislativo com eficientes "pontos móveis/ transitórios".

Roseana Sarney exercita o poder como máquina político-administrativa, que deve ser azeitada nos próximos 29 dias. Arnaldo Melo esgrima na microesfera, com os periféricos/moleculares que ainda não foram absorvidos nesta relação de poder entre os poderes.

O jogo exige dos observadores o entendimento de que poder "é algo que se exerce/funciona". Mas nesta disputa não tem quem tenha poder total. Portanto, a tendência é a distensão com a volta da hierarquia das renúncias. Quem primeiro deve renunciar? Roseana ou Arnaldo?

A única experiência neste nível de tensão, na recente história política maranhense tem 32 anos. Albérico de França Ferreira, tio de José Sarney renunciou a Presidência do Legislativo, para garantia da eleição ao Senado do então governador João Castelo. 

Por enquanto Arnaldo Melo diz que "não abre". Roseana Sarney sinaliza "que fica". A situação é muito parecida ao ocorrido em 1982. Com o passar dos dias será possível ver o "suor frio", descendo pela face dos contendores. Quem desistirá primeiro? A Sarney ou Melo?

CASAMENTO DE RAPOSA(CHUVA C/SOL) LAVA PRATOS E ESCADARIAS DOS LEÕES : FANTASIADO DE ESCORPIÃO ARNALDO MELO REÚNE COM ROSEANA SARNEY

O dia(7) tem intercalado chuva/sol ou chuva com sol- dizem que é casamento de raposa. O historiador maranhense Wagner Cabral ao analisar o livro de memórias "Laje da Raposa"(Vitorino Freire), revela a enchente- desunião, a mão de gente- do próprio Vitorino, ajudando erguer José Sarney a governador.

A discórdia entre Newton Bello e Vitorino Freire foi alimentada pelos deputados estaduais, que tinham interesse na "mudança". Vitorino Freire declara na "Laje" : "o meu candidato, Renato Archer não venceria as eleições, mas atrapalharia o candidato de Newton Bello, Costa Rodrigues, dando vitória à Sarney".  

Após 50 anos, a história pode se repetir na forma da citação de Karl Marx- como farsa. O "Vitorino" que mela, atrapalha os planos do governo não é lento/imóvel/sem asas como um jabuti. Arnaldo Melo que pela manhã conversou com José Reinaldo- eles moram no mesmo prédio, reúne nesta tarde com Roseana Sarney.

Melo fantasiado de escorpião se prepara para  o "lava pratos eleitoral". Para lavar as escadarias  dos Leões tem veneno na forma de spray. Um deputado-traíra espera o momento de votar no "Melo", sorrir para as câmaras e dizer "cavalo não sobe escadas".

ISCA E VENENO DE FLÁVIO DINO

O candidato da oposição ao governo do estado, Flávio Dino dá sobejas demonstrações de que tem uma boa equipe de marketing. Os blogueiros do Palácio dos Leões morderam a isca e engoliram o veneno.

Os marqueteiros de Dino trabalharam eficientemente o PPP- presença/ projeção/ proposta na inteligente forma subliminar. Tudo com a ajuda da mídia burra, que deu repercussão a bem montada aparição.

Dino escolheu como local para destaque durante o Carnaval a Passarela do Samba. A opção levou em conta ser o espaço físico genuinamente patrocinado/ organizado/ dominado pelo aliado, Holanda Junior.

O marketing supriu a ausência do prefeito de São Luís, Holanda Junior. Dino recebeu o cetro e entregou as chaves da cidade no último dia de carnaval. A inversão deu resultado, projetando-se para o São João.

Dino em outra bem bolada ação de marketing(projeção) aparece com o chapéu do Boi da Maioba. O "chapéu" foi planejar a presença de Dino na Passarela do Samba. Bandideça "caiu matando" e morreu de besta.

A proposta- Dino foi orientado a vestir azul. Além de afastar o "medo vermelho", é a mais destacada cor da bandeira do Maranhão. Coberlline, cabeça pensante de Dino arquitetou com maestria a isca/veneno.

Democraticamente lado à lado, cada qual no seu quadrado.

DA QUARESMA PARA PÁSCOA : DAS RENÚNCIAS PARA AS SUCESSÕES

Findou-se o prazo(30 dias) para que o Presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo assumisse o Governo do Estado sem prejuízo da candidatura indireta/direta de Luís Fernando Silva.

Qual o objetivo do governo ao tensionar o "cabo de guerra" com o legislativo?  Articular a passagem da "Quaresma"(jejum dos deputados) para a "Pascoa"(ressurreição eleitoral) sem o cisma.

Todos devem ser chamados para avaliarem/participarem das articulações para evitarem a perda antecipada dos mandatos(governo/senado/deputados federais/estaduais).

O problema é que alguns deputados estaduais, lucram com o atual quadro de instabilidade do governo na ALEMA. Eles são decisivos na eleição indireta do futuro governador, caso a Sarney renuncie.

A partir de hoje(6), Arnaldo Melo só serve como "Macaxeira- aceitando "Conselho". Do contrário Washington Oliveira-WO, deixa de ser nome, para virar resultado das urnas em 2014.   

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO NO MARANHÃO(I)

Em apertada síntese a história política brasileira foi dividida entre o I/ II Império/ Velha/ Nova República. É interessante observar como saímos dos períodos para as eras. Qual o reflexo da contestada evolução do pensamento político brasileiro no Maranhão?  

I Império o liberalismo possessivo- votava quem tinha posses, distribuía-se os mandatos entre os burgos/condados. II Império o "aprimoramento" da representação. A presença da Corte por dez anos no Brasil peidou o processo para sempre. Tudo se resolve na Corte. 

Ricardo Vélez  Rodrigues resume a velha propaganda republicana no liberalismo, autoritarismo, conservadorismo. A nova propaganda republicana ficou sob os auspícios do personalismo de Vargas/Dutra. Eles transformaram os períodos em eras.

Das priscas eras à Sarney, Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula. É aceitável falar que as recentes eras, são tempos de experiências democráticas. Qual o reflexo de todo este processo no Maranhão? Como sair das "eras" para os tempo modernos?

ELI$IANE GRANA DO REBANHÃO PARA O BANHADO : ARNALDO MELO COZIDO/FRITADO E DESCONFIADO

Finda-se a esbornia, "os panos de guardar confetes", o mundo do faz-de-conta patrocinados pelo Carnaval. Começa o decisivo ano eleitoral no Maranhão. De um lado a proposta de mudanças(Dino), do outro a de transformação(Luís Fernando).

Flávio Dino promete mudar as práticas políticas acumuladas na Velha/Nova República. O discurso destoa da realidade. Dino tem no seu entorno "mobílias" antigas, representando os piores quadros dos grupos Sarney/Lago.

Flávio Dino vem da "loja do PT", mudou para o PC do B onde o vermelho também esconde a vergonha das concessões "nada republicanas". Dino aprendeu a silenciar quando os fatos envolvem os membros do grupo político.   

Luís Fernando aterroriza membros do clã Sarney(Fernando/Zequinha et caterva), deputados fisiológicos, prefeitos clientelistas, secretários patrimonialistas com a transformação na mentalidade/quadros do sarneísmo.

Luís Fernando ousou posicionar-se contra as mazelas que nutriram os bolsões corruptos, que corroem o sarneismo há décadas. Por não financiar a própria campanha na Casa Civil, depois na Sinfra  é repudiado pela banda podre do seu grupo.

Afora os principais esgrimistas, Elisiane Gama sai do Rebanhão para o banhado(charco). Gama está novamente gamada pelo "consórcio da oposição". Gama aceitou jogar gamão(jogo de corrida) embora diga em caminho contrário.

Hilton Gonçalo aguarda a "natureza de escorpião" de Flávio Dino para com o PDT. Dino cozinha a vaga de vice-governador até aumentar o prestígio junto ao eleitorado, de forma que desprezar o PDT será parte de um jogo que se antecipa/consumado.

Arnaldo Melo cozido, fritado ou desconfiado? Tenho a impressão que ele renasçe como Fênix, após a quarta-feira de cinzas. Melo melou a estratégia pré-eleitoral do grupo Sarney, deixou-se picar pela "mosca vermelha", que estragou os governos da oposição.

Começa o ano eleitoral entre propostas de mudanças, transformações, banhos, charcos, cinzas, moscas, cores. Que tal "Chão de Giz" para começar a escrever contra os "panos de guardar confetes"? "Queria usar uma camisa de força ou de Vênus? Enforcar ou procriar?

ESTRATÉGIA : COMO O ROSEANISMO SUPEROU O SARNEISMO NA CAPITAL E TRANSFORMOU A CULTURA POPULAR EM INDÚSTRIA DE VOTOS

O mecenato público(patrocínio das artes/cultura) surgiu da eficaz tentativa do roseanismo em superar o sarneismo na Capital. Como a Ilha dita "Rebelde" rendeu-se ao "olhar de esmeralda" de Roseana Sarney? Na última eleição, ela teve 55% dos votos em São Luís.

Roseana Sarney opera com sucesso na Cultura Popular, desde o 1° governo(1994). Jorge Murad teve fundamental importância. Murad buscou na Casa dos Médici- aquela que originou "O Príncipe", de Maquiavel o exemplo do mecenato com retorno  político.

Luís Bulcão foi inegável gerente de operações. "Mestre Buka" fundou a República da Madre Deus. "Buka" cadastrou, mapeou, orientou, doutrinou lideranças, grupos da velha a novíssima guarda da Cultura Popular em todo o Maranhão.

Quatro governos(1994/1998/2009/2010) serviram para transformar a Cultura popular em "Indústria de Votos". Antes de Roseana Sarney tinha um mantra negativo que dizia que : "Bumba-Meu- Boi, Escola de Samba e Time de Futebol não dá votos". Agora!

A Roseana o que é de Roseana, a Dino o que é de Dino. A superação da deficiência oposicionista na Cultura Popular deveria ser tratada de forma estratégica, com antecedência. Não vale a cantilena de "libertar a Cultura Popular do jugo da oligarquia". 

Qual a proposta? Devolver a capacidade de protesto? Incentivar as diferentes nuances culturais- influência das novas miscigenações(Balsas/Imperatriz) existentes no Maranhão? A Cultura Popular, auxiliando na luta contra drogas e a violência?

"Penso, logo existo". Como explicar a preguiça mental dos nossos oposicionistas? Qual a explicação para as omissões nos períodos de efervescência da Cultura Popular no Maranhão(Carnaval e São João)? 

A oposição isolada assistiu o Oscar, o povo livre brinca o Carnaval.  

A ALEGRIA DA OPOSIÇÃO RESUMIU-SE A BANDA DO BAIXO LEBLON E O LABORARTE

O carnaval é um evento de público gratuito, predisposto, propício as mensagens diretas ou subliminares. A oposição aproveita muito mal a reunião de tantas pessoas em espaços públicos.

Em passado não muito recente, o ex-líder da oposição rendeu-se ao carnaval. Epitácio Cafeteira de censor passou a patrocinador da Banda do Baixo Leblon  e Laborarte, todos na Beira-Mar.

Cafeteira abria extra-oficialmente o carnaval de São Luís. Invariavelmente no dia 1° de janeiro a Banda do Baixo Leblon percorria São Luís, derramando irreverência e reverência :

"Cafeteira prometeu e cumpriu/ da prefeitura ele não saiu/ viva Cafeteira", cantava alegremente o povo da ex-Ilha Rebelde sob os acordes dos metais(trombones e varas) e muita cachaça.

O Laborarte reunia os intelectuais que organizavam sutis/eficientes mensagens políticas durante os carnavais. Sérgio Habibe, Luís Bulcão, Godão foram convencido$ a engordar o cordão dos Sarney.

"A oposição não financia/não patrocina/está é sua sina? bandida/cretina"(refrão ou ritornelo), foi a resposta dada pelos carnavalescos, intelectuais, artistas para a "oposição sovina".

Qual a razão das carpideiras/ cassandras dos pós-carnavais e não políticos-foliões durante os carnavais, com mensagens diretas/subliminares do que a oposição realizou/realiza? 

Tem muita coisa para ser dita. Falta estratégia, amor a causa e alegria na alma. A cada Carnaval e São João aumenta o espaço político governista no "tambor do Maranhão"- a Capital, São Luís. 

ROSEANA SARNEY REINA DE SÃO LUÍS À PINHEIRO : O ERRO HISTÓRICO DA OPOSIÇÃO DE PROIBIR E PROIBIR-SE

O mecenato juridicamente autorizado(patrocínio das atividades artísticas/culturais) foi aprovado como boa prática política. O sarneismo dele faz bom uso há anos. O roseanismo procissão política a cada Carnaval ou São João.

A oposição comete o erro histórico da omissão, quando não, a prática da proibição. No passado o ex-prefeito de São Luís, Epitácio Cafeteira sob o argumento policialesco- dificultar a vida dos subversivos, proibiu  "baile de máscara" nos carnavais.

Sarney não participava do carnaval, não proibia nada, ria de tudo que alegrasse o povo. O delegado Ilmar Raposo morador da Vila Bessa tentou fechar o Bigorrilho, no Caminho da Boiada- local onde se realizavam populares bailes de máscara.

Ilmar Raposo gestionou junto ao colega, o delegado Pedro dos Santos para vetar a expedição do Alvará de Funcionamento. Bigorrilho acionou Murilo Sarney, o "Murilão" que com poucas palavras convenceu Sarney : "José é proibido proibir baile de máscara".

Morador da Vila Bessa, escutava e cantava com  Bigorrilho- significa empregado :

"Lá em casa tinha um Bigorrilho

Bigorrilho fazia mingau

Bigorrilho foi quem me ensinou a tirar o cabaço(inexperiência ao mexer) com o pau

Trepa Antônio/ "xirita"(mexer com força) no pau/ eu também sei tirar o cabaço com o pau

Dona Maria, Dona Didi seu marido entrou aí/ ele tem que sair/ ele tem que sair.

As língua ferinas diziam que a música anunciava a presença do vice-governador Antônio- "Trepa Antonio", Dino- Dona Maria/ Dona Didi seu marido entrou aí/ ele tem que sair/ ele tem que sair.

Será que é por isso que dizem que oposição não dá camisa? Quando abro a televisão e vejo aquelas toneladas de silicone desfilando na na Sapucaí, relembro a comédia "Muito Barulho Por Nada", de Shakespeare . No final todos se casam e vivem felizes. 

CACHIMBO DA PAZ : SARNEY CHAMA ARNALDO PARA CURUPU

Na savana política todos são predadores. Lobos vestidos na pele de cordeiros. Alguns notabilizam-se pela calma, cálculo e estratégia. Outros pela explosão, temperamento forte e personalidade obsessiva. 

Leon Vygotsky equacionou o comportamento humano, somando o meio com o histórico de vida. A equação é probabilística e não determinante. Entre os políticos as probabilidade de acertos são bem menores.

José Sarney define-se como conciliador. Roseana Sarney é "tida e havida" como birrenta. Arnaldo Melo é daqueles que oscilam entre a certeza do compromisso e a dúvida de novas possibilidades. 

Desse triângulo- conciliação/determinação/oscilação, nada do que for acertado pode ser confiável. Sarney se derrete na presença de Rose. Rose se rosa com a birra de Melo. Arnaldo mela os planos dos dois.

Apesar dos comportamentos divergentes, Sarney insiste na convergência.  Melo foi convidado para novo acordo em Curupu. Arnaldo pode surgir como Fênix, na quarta-feira(5) de cinzas.

Eu não acredito no cachimbo da paz entre essa turma. 

A OLIGARQUIA ESTÁ CADUCA ? SARNEY ELOGIA A BANDIDA E METE O BICHO ENTRE O PC DO B E CHICO GONÇALVES

Antenado aos acontecimentos na "taba", o velho morubixaba- José Sarney, reaparece na Upaon-Açu- São Luís, elogiando a Bandida, metendo o Bicho- o Terra, entre o PC do B e o Secretário de Cultura  da Ilha Rebelde.

" Zé Bandalha" foi informado da quizumba entre o Secretário de Cultura do Município de São Luís, Chico Gonçalves e os próceres do dinismo. Gonçalves atreveu-se a abrir o carnaval com o "Bicho" de estimação dos Sarney.

Sarney na sua coluna no EMA neste domingo(2), contrapõe subliminarmente a tolerância/mecenato do sarneysmo ao patrulhamento ideológico/intolerância do dinismo, questionando inteligentemente a caducidade da oligarquia.

O título da matéria é : "Eu Conheço um gaguinho". No refrão o ritornelo : "quando ele fica zangado aí é que gagueja mais/ tu nuncagô/ tu nuncagó gostou de mim". Eu conheço Sarney. 

Quem quiser ler, basta acessar o Blog-Babão do Gilberto Léda.