Alexandre Almeida é mais um dos que chegaram na Assembleia Legislativa por graça da genética, que no seu caráter hereditário-vitalício mistura-se ao sistema político fisológico-patrimonialista.
Alexandre Almeida é filho de Antonio Almeida, ex-Ministro do Tribunal Superior do Trabalho. O ex-Ministro Antonio Almeida chegou ao TST pela caneta do então Presidente José Sarney.
Na contrapartida, a caneta do ex-Ministro do TST guarda pedidos de José Sarney. Ambos de uma geração que não usava celulares, o ex- Ministro do TST faleceu no ano passado, levando a caneta.
José Sarney está vivo e de caneta em punho, assinando os famosos "bilhetinhos". Não é que Alexandre Almeida teria conseguido um "bilhetinho" endereçado ao Presidente Arnaldo Melo.
"Meu caro Arnaldo.
Um um grande e afetuosos abraço".
O conspícuo deputado Alexandre Almeida é filho do ilustre Ministro Antonio Almeida, cujo prematuro passamento merece o respaldo do grupo.
Alexandre Almeida tem na linhagem o sangue dos justos, razão pela qual peço-lhe o maior empenho no sentido colocá-lo na Presidência da Comissão de Constituição e Justiça.
Aproveito a oportunidade para elevar a minha estima e consideração.
Atenciosamente
José Sarney".
Ocorre que a "Branca" e os Murad não esqueceram a facada traidora, quando da eleição de Ricardo Murad para Assembleia Legislativa em 2010.
Por outro lado o cacife político de Alexandre Almeida é zero. Na recente disputa para a Prefeutura de Timom, Almeida amargou menos de 5% dos votos válidos do eleitorado.
Ouçam o aúdio do ex-quase-futuro Presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Cargos e salários na pauta, justificados da foma mais fisiológica possível. Agiotas e dívidas de campanha pagas com o dinheiro do povo.
Na conversa entra "Jorginho", o genro da governadora Gustavo Amorim como beneficiados por cargos no Gabinete de Alexandre Almeida.
Será que Alexandre Almeida emplaca na Presidência da Comissão de Constituição e Justiça. O que será mais forte? O "bilhetinho" de Sarney ou a força dos genros?