O jornalista Aquiles Emir definiu de maneira objetiva as principais funções dos blogueiros- análise e opinião. Sem as amarras das linhas editoriais a contribuição é contagiosa e contagiante.
Infelizmente não são essas as funcões precípuas dos blogueiros ludovicenses. Fala-se de sequestro, corte de pênis, venda de virgindade, capa de revista, brechós, Luís Gongaga e Sarney.
O conteúdo analítico/opinativo quando brota, na maioria das vezes está a serviço deste ou daquele grupo. Tenho aprimorado estas funções(análise/opinião) com as leituras Michel Foucault.
Em "Ética, Sexualidade, Política" (Editora Forense, 2a edição, págs, 37 e seguintes) o texto "A Filosofia Analítica da Política" cabe como uma luva, ora de pelica,ora de 8 onças.
Diz o lente(professor) que diante do poder o comportamento analítico/opinativo é antidéspota por três formas. Tomei a liberdade de adaptar estas formas ao exercício diário nesta coluna eletrônica.
A primeira é definindo os limites da produção sem o perigo do aviltamento pelo soldo. O texto pode ser contratado como qualquer serviço. A opinião pode ou não ser exposta, mas é pessoal.
A segunda é o propositado estilo irônico com base em Platão, que invadiu o espaço de Dênis, o Tirano. As críticas tem o fito(objetivo) tocar os governantes e políticos, independente de partido.
A terceira é uma cópia literal dos ensinamentos de Michel Foucault " sejam quais forem os abusos que o poder possa execer, sobre o analista ou sobre os outros, deverá ele manter-se independente".
A grande dificuldade é que a maioria dos blogueiros são vinculados aos jornais, portanto obedecem indiretamente as linhas político/editorial dos grupos que pululam e rodeiam os governos.