Não consigo pensar com um par de neurônios. O hemisfério esquerdo responde ao pensamento lógico e a competência comunicativa no percentual de 98%, mas a irritação no hemisfério direito de apenas 2% reage ao simbolismo dos fatos com criatividade.
A primeira fase da reconstituição do crime de Décio Sá tem um conteúdo velado(escondido) de extrema importância. Jonhatan Sousa e Silva repete a cronologia dos fatos, acrescentando um suposto deslocamento à um sítio no Parque Vitória.
O suposto deslocamento teria ocorrido as 19:30, depois de certificar-se que o blogueiro deixaria o jornal "O Estado do Maranhão" as 22 horas. O contraditório é que a decisão ocorre, logo após o assassino instalaR-SE em um quiosque na Ponta D'Areia.
O que o homicida teria supostamente ido buscar no sítio no Parque Vitòria? A arma do crime? Próximo do quiosque na Ponta D'Areia tem o Comando da Polícia Militar. Não foi neste caminho lhe teriam entregue a arma ou as munições?
Mesmo de moto um deslocamento para o Parque Vitória, no horário das 19 horas, possibilitaria perder de vista a vítima. É o próprio Jonhatan que diz em depoimento prestado na Polícia , que ao afastar-se da vítima na saída do jornal o perdeu de vista.
Bastaram alguns minutos sem monitorar a vítima para perdê-lo de vista. Agora imagina 2 horas sem saber dos movimentos do blogueiro Décio Sá. Jonhatan inegavelmente está escondendo as parcerias. A reconstituição do crime tem esse objetivo.
Jonhatan Sousa e Silva não monitorou Décio Sá sem ajuda de terceiros. Cabe a Polícia Cívil através dos indícios estabelecer os nexos para chegar as coautorias. Nomes ainda não revelados podem ter participado deste monitorameneto.
A "contradição de Jonhatan é um flagrante".
