27 de abril de 2012

DUTRA QUER TRANSPARÊNCIA E ACOMPANHAMENTO NO CASO DÉCIO SÁ

O deputado Domingos Dutra luta contra a pistolagem desde quando nasceu. Filho de lavradores conheceu ainda criança a sanha assassina dos pistoleiros no povoado Saco das Almas, localizado no município de Brejo.

Domingos Dutra  na atividade política combate permanentemente a pistolagem, irmã gêmea da grilagem. Lavradores, posseiros, quilombolas o tem como endereço das lutas camponesas no Estado do Maranhão.

Almocei hoje(27) com Dutra ainda consternado com a morte de Décio Sá. Dutra fez uma objetiva reflexão durante nossa conversa. "Cesar Bello tudo o que ocorre no Maranhão é consequência da falta de governo".

Dutra quer a apuração da morte de Décio Sá de forma transparente, com o acompanhamento da Polícia Federal e do Ministério Público.  A precaução é no sentido de evitar "bodes expiatórios" e impunidade dos culpados.

A Nota à  Imprensa estende a disposição da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, para acompanhar o deslinde do assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá.  A iniciativa turbina as investigações consideradas lentas.

No domingo a morte do blogueiro faz semana. Não vislumbra-se e elucidação com nomes dos executores e mandantes. Aluísio Mendes estabeleceu o sigilo das investigações, despressurizou as cobranças da opinião pública, evitou o discurso das soluções mágicas.

Acho coerentes as atitudes, desde que não descabem para o "pacto do silêncio ou da mediocridade". Aproveito para propor o fim do privilégio ou monopólio das informações institucionais. Décio Sá foi o "âncora ou porta-voz" de tudo no governo Roseana Sarney.

Foram os "furos" responsáveis pelas mortais perfurações no corpo de Décio Sá. Foi o "em primeira mão"  responsável pela mão assassina, que brutalmente acionou o gatilho seguidas vezes,ceifando a vida de Décio Sá. 

NOTA Á IMPRENSA


Como presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDHM) da Câmara dos Deputados venho manifestar solidariedade à família do jornalista e blogueiro Décio Sá pelo covarde e bárbaro assassinato, bem como repudiar a violência, a insegurança e a impunidade reinante em nosso estado do Maranhão.


Nos últimos três anos a pistolagem voltou a agir abertamente no Maranhão, executando lideranças de trabalhadores rurais, empresários, pessoas comuns e agora um profissional da imprensa.


Este ano, por duas vezes, denuncie na Tributa na Câmara Federal, em Brasília, ameaças aos profissionais de imprensa no Maranhão, em especial os blogueiros e jornalistas Luis Cardoso e Cesar Bello, fatos que deveriam ter sensibilizado o Sistema de Segurança do Estado.


No ano passado, através da Comissão de Direitos Humanos da Câmara promovemos audiências públicas para debater a segurança de pessoas ameaçadas no exercício na profissão.


De acordo com relatório publicado esta semana pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), houve um aumento nos casos de assassinatos de jornalistas no Brasil, sendo que no período de seis meses, foram registrados 27 casos de crimes e violências contra a imprensa, incluindo assassinatos, agressões e atentados. Um levantamento do CPJ (Committee to Protect Journalists) divulgado também este mês aponta que o Brasil é o 11º País do mundo em que os assassinatos de jornalistas mais ficam impunes.


Diante de mais essa execução, desta vez de um profissional da imprensa maranhense, solicitamos do governo do Estado ações imediatas para identificar e prender os assassinos, bem como uma política de segurança, priorizando ao Serviço de Inteligência e a valorização dos policiais militares, do Corpo de Bombeiros, dos agentes penitenciários e dos policiais civis para garantir segurança e paz a todos os maranhenses.


DEPUTADO FEDERAL DOMINGOS DUTRA (PT-MA)
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados

VAGA DE DESEMBARGADOR(OAB):FALA DE RICARDO ATESTA SAMIR FORA DA DISPUTA

Ricardo Murad aproveitou as inépcia das declarações do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antônio Pedrosa, para destilar todo seu veneno contra o presidente da Ordem dos Advogados do Maranhão, Mário Macieira.

Antônio Pedrosa deu uma barrigada no Facebok ao nomear os jornalistas/blogueiros como "gorilas diplomados". Disse ainda que não derramaria lágrimas de crocodilos no enterro de Décio Sá. Pedrosa está levando "pedrada" até agora.

Ricardo Murad na infância era alcunhado de "Javali" pela turma do Colégio Marista. No João Paulo a canalha o apelidou de "Porco Bravo". Na política ganhou a fama de "Trator". Mário Macieira não teme nem bichos nem máquinas.

O veneno de Ricardo Murad tem como endereço, a disputa da vaga de desembargador pelo quinto constitucional da OAB-MA. Mário Macieira além de presidente da OAB-MA é primo da governadora, Roseana Sarney.

Na influente posição institucional e familiar, Mário Macieira, não usa do cargo ou do parentesco para favorecer a candidatura de nenhum dos pretendentes a vaga de desembargador pela quinto constitucional da OAB-MA.

Ricardo cabala votos para o irmão, o advogado Samir. Quando questionado sobre a sua desconfortável situação diante da consulta que o impede de concorrer a vaga de desembargador, Samir responde que Ricardo vai Murad.

Mário não vai Murad e Samir para ser desembargador só caindo da "Macieira". Para desanuviar a polêmica é melhor escutar o melô do caranguejo. Estamos como caranguejos, "andando para trás".

 

BOMBA: PILOTO DA MOTO QUE CONDUZIU ASSASSINO DE DÉCIO FAZIA COBRANÇAS PARA JUNIOR DE MOJÓ

Entre os presos suspeitos de coautoria na morte de Décio Sá, o alcunhado "Valdênio" foi reconhecido pelos evangélicos que oravam nas dunas no dia do crime. "Valdênio" pilotava a moto do assassino de Décio.

"Valdênio" morador da Vila Pirâmide, também foi reconhecido como cobrador das pendências do foragido "Junior de Mojó"."Valdênio" é proprietário de um frigorífico, o "Frigoboi", localizado na Av 01 na Pirâmide.

Junior de Mojó e Elias Orlando estão foragidos desde dezembro, acusados de ordenar a morte do empresário Margion Ferreira.  O assassinato do empresário ocorreu em consequência de transação imobiliária.

O "modus operandi" da prática criminosa no caso "Margion Ferreira" não parece coadunar com o caso "Décio Sá". Compulsei todas as postagens de Décio Sá sobre Junior do Mojó. Não enxerguei o condão de autorizar sua morte.

Junior do Mojó tem no histórico ligações com criminosos interestaduais. O fato poderia facilitar a importação do executor do crime. Não acredito ser essa a linha de investigação principal. Mas tudo é possível em consórcio criminoso.

Eis aí Valdênio José da Silva, o"Valdênio".


 

MORTE DE DÉCIO SÁ: INFORMAÇÕES ENVOLVEM GRAÚDOS E BAGRINHOS

Advogo a tese do imediato e impulso na dinâmica do crime que foi vítima o blogueiro Décio Sá. Não seria concebível média ou longa preparação sem execução em tempo anterior. Décio fazia postagens desafiadoras há vários anos.

Monitoramento, local do crime, forma de execução e fuga não deixam dúvidas do "Aqui e Agora". Quem matou Décio Sá chegou para "meter o bicho" e ir embora, quem sabe para sempre também. Esse arquivo ainda vive?

Décio Sá foi monitorado principalmente por hábitos e contatos. Local de trabalho de repórter, blogueiro ou jornalista não é fixo. Contudo existe uma base, que no caso de Décio Sá era o jornal "O Estado do Maranhão".

A partir dali a vítima poderia ter se deslocado para casa ou qualquer outro local. Décio Sá não tinha como rotina o Bar e Restaurante Estrela do Mar. Monitorado era possível ao pistoleiro, intuir sua permanência na Litorânea. 

Impossível era saber que Décio Sá escolheria o Estrela do Mar para fixar-se. Quem teria essa precisa informação? Quem idealizou na fuga a posição do carro atrás das dunas, sabia geograficamente do local adequado.

Analisando a dinâmica do crime é possível perceber o caráter imediato das ações. Entre o planejamento e a execução do crime não demorou 24 horas. Embora a vontade do(s) mandante(s) fossem bem anteriores a execução.

A morte de Décio Sá foi autorizada por impulso. As pistas deveriam obedecer a trilha das informações. Foi a partir destas que originou-se o fato. Como diz o ditado "o caminho do feio é por onde veio". Esse é o caminho, a verdade da morte.  

Nessa trilha tem graúdos e bagrinhos que conversavam com Décio Sá ao celular. No histórico dos interlocutores "ligações perigosa", pouco ortodoxa e almoços "nada republicanos". 

Cuidado se você usa impulso a próxima vítima pode ser você.

26 de abril de 2012

PARA NÃO DIZER QUE DUTRA NÃO FALOU DAS FLORES

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sem supervisão
Sessão: 093.2.54.O Hora: 14:56 Fase: PE
Orador: DOMINGOS DUTRA Data: 24/04/2012



O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, brasileiros e brasileiras que nos acompanham pela Internet e pela TV Câmara.

Este ano eu já denunciei por duas vezes desta tribuna ameaças de morte a jornalistas e blogueiros do Estado do Maranhão. Denunciei aqui ameaças de morte ao jornalista e blogueiro Luis Cardoso e César Bello. Apesar desses alertas, o Governo do Estado não tomou as devidas providências.

Ontem, lamentavelmente, à noite, o jornalista e blogueiro Décio Sá foi executado com seis tiros, sendo dois na garganta, dois na cabeça e dois nas costas, na Avenida Litorânea, na orla marítima de São Luís, uma avenida de maior movimento noturno da Capital do Estado.

Infelizmente, a pistolagem, que nós imaginávamos estar extinta no Maranhão, voltou com força nos últimos 3 anos, e agora estão sendo executados Prefeitos, empresários, lideranças de trabalhadores rurais e, na noite de ontem, esse jornalista e blogueiro.

No sábado passado, no Município de Buriticupu, o líder sindical Raimundo Cabeça foi também executado no final da tarde ao chegar a sua casa.

Ontem, repito, o jornalista blogueiro do Sistema Mirante, cuja audiência era muito grande, foi executado à noite, em um restaurante, no momento em que esperava a refeição e um amigo.

Exigimos do Governo do Estado uma política de segurança que valorize os policiais militares, o Corpo de Bombeiros, que incentive os policiais civis e dê proteção aos agentes penitenciários. Exigimos do Governo do Estado uma política de segurança com efetivo suficiente e infraestrutura necessária para combater a pistolagem.

É preciso que haja no Maranhão um secretário de segurança que entenda de segurança pública, Deputado Eudes, que organize um sistema de inteligência para desbaratar o crime organizado. Sem um sistema de inteligência ágil, competente para poder desorganizar a pistolagem, desarticular aqueles que a mantêm, continuaremos a ver maranhenses sendo executados de forma covarde, durante o dia e à noite, como aconteceu ontem com o jornalista Décio Sá.

Nós, da Comissão de Direitos Humanos, estamos encaminhando expedientes para as autoridades do sistema de segurança brasileiro, autoridades do sistema de segurança do Estado, a fim de que sejam adotadas providências imediatamente, não apenas para prender os executores, mas também os mandantes. Isso é fundamental.

O grau de violência praticado pelo pistoleiro na execução desses jornalistas — 6 tiros, sendo 4 tiros mortais na cabeça e no pescoço — revela que o mandante tinha grande ódio a esse jornalista.

É hora de haver segurança pública eficaz para proteger os cidadãos que trabalham. Nós também, com esse assinado, voltamos a nos preocupar com todos os brasileiros que estão ameaçados de morte no exercício de sua atividade profissional. Jornalistas, advogados, procuradores, promotores, juízes, lideranças sindicais são ameaçados simplesmente porque praticam com dignidade o exercício de sua atividade.

Sr. Presidente, é preciso endurecer as penas para crimes hediondos
, como esse, de pistolagem, em que a pessoa, mediante pagamento, executa o cidadão desarmado, desprevenido, de forma cruel, bárbara e covarde. 

Deixo, portanto, meu registro, minha solidariedade à filha, à esposa, à família do jornalista Décio Sá.



Gabinete do Deputado Domingos Dutra
Brasília: Câmara dos Deputados – Praça dos Três Poderes – Gabinete 806 – CEP: 70160-900
Fone (61) 3215-5806/ 3215-3806

DESABAFO DO LEITOR:PRIVILÉGIO DE POUCOS


PRIVILÉGIOS DE POUCOS: (até nisso o Maranhão ocupa o primeiro lugar no país).

Nós só temos a noção de dor, sofrimento, perda etc., quando sentimos na pele.

No dia 15 de Novembro de 2011, às 18:00hs, fui surpreendido na minha residência, onde funciona uma sala de games por quatro bandidos nervosos, amadores e inexperientes. Três do sexo masc. e uma do sexo fem. Tentei correr e levei um tiro praticamente na coluna. Deus teve compaixão de mim não me deixando morrer nem ficar paraplégico. Fiquei dez dias no superlotado Socorrão II, onde salvei minha vida, mas tendo vários órgãos atingidos como pulmão, estômago, intestino, além de ter perdido o rim esquerdo.

No dia do acontecido ligamos para a polícia e ambulância, nenhum compareceu. Fui socorrido por amigos e vizinhos. Minha esposa registrou queixa na decop, onde nenhuma providência foi tomada.

Dia 16 de Dezembro de 2011 dei meu depoimento para o escrivão. Cheguei a falar com o delegado apenas porque estava acompanhado de um advogado. O referido delegado me disse ser muito difícil descobrir os autores do crime, já que não anotamos a placa do Fiat strada branco que no qual os delinquentes fugiram e eu não garanti reconhecê-los.

Recentemente, uma delegada foi assaltada no Renascença durante a noite, motivo que dificultou a mesma de gravar na mente os rostos dos bandidos por estar escuro. Para minha surpresa, no dia seguinte a imprensa divulgou que a polícia já tinha pistas, porém ia mantê-las em sigilo para não atrapalhar as investigações.

Agora, diante desse caso cruel, que atingiu o jornalista e toda a sociedade que clama por justiça em todos os níveis da sociedade, eu também repudio e quero que a polícia chegue aos criminosos o mais rápido possível. Porém, acho que o aparelho de segurança do estado não deva tratar com diferenças gigantescas os mesmos casos, colocando vários delegados exclusivamente em um só em detrimento de outros, oferecendo quantias vultosas para quem dê pistas dos bandidos etc..

No meu caso, bastava um delegado e uma equipe que conhecesse a área para onde os bandidos correram (Santa Clara – Janaina - Cidade Olímpica). Não precisava oferecer muito, bastava quinhentos reais para qualquer drogado desses que agente encontra a toda hora por aqui e teriam encontrado os meliantes na mesma noite. Ainda cheguei a fazer dois retratos falados, mas nunca os vi na decop, mesmo tendo ido lá inúmeras vezes.

Meu estabelecimento ficou fechado por doze dias. Deixei de ganhar dinheiro, gastei parte do que já tinha. E daqui para frente não serei mais o mesmo fisicamente e psicologicamente.

Nunca fui visitado por ninguém dos direitos humanos, humanos direitos ou qualquer outro seguimento de defesa do cidadão. A polícia nunca me chamou para reconhecer qualquer bandido ou grupo de bandidos, que por ventura tenham sido presos no período do ocorrido, para ver se havia alguma semelhança com os que me lesaram.

Encerro com profunda indignação, devido ao tratamento diferenciado dado apenas a alguns casos pelo estado.

Antonio Evangelista Silva Gomes
(Brasileiro, Maranhense Casado, PM/RR).
     

TIRANDO O FOCO: CASO DÉCIO SÁ VIRA FÁBRICA DE FATOS

Não parece ingenuidade, imaturidade ou caridade a profusão de versões em torno da morte de Décio Sá. A estratégia é coisa de "profissional" em Atos & Fatos. Quem conhece não estranha a iniciativa dos meios ou mesmos.

As versões desencontradas servem para confundir a opinião pública. As postagens parecem estar a serviço de "forças ocultas". Uma iniciativa é para o flores fúnebres de Décio Sá, a outra para despistar as pegadas da ferradura assassina.

É preciso focar as investigações de forma real e fundamentada. Do contrário a morte de Décio Sá transforma-se em instrumento de interesses financeiros dentro da blogosfera. Infelizmente tem gente que é capaz de tudo por dinheiro.

Os pistoleiros eletrônicos que pululam a blogosfera atiram para todos os lados. Ninguém sabe se para desfocar as evidências ou para focar no próprio bolso. Quem já os conhece pode comprá-los facilmente. Mantemo-nos pela credibilidade.

Informar sobre os fatos é diferente de provar autoria delitiva. Por dever de ofício é preciso ponderar entre o real e imaginário. À Polícia fica a função de diligenciar no sentido de colher provas testemunhais, periciais ou documentais.

A Justiça cabe processar em autos a denúncia, os depoimentos,  as alegações preliminares,  as alegações finais e  a sentença. Da sentença cabem os recurso para que ao final do trânsito em julgado, o réu seja considerado culpado pelo crime

Blogueiro que deseja assumir os trabalhos da Polícia ou da Justiça, tem interesse em inocentar "alguém". Ninguém tem o dever ou direito de apontar qualquer pessoa como executor ou mandante sem as provas e procedimento legal.

Por isso deu no que deu.


COTIDIANO: BIA MENTINDO NO PAÇO E ROSEANA "EMERGENCIANDO" EM BRASÍLIA

A morte de Décio Sá congestionou as linhas de produção dos blogs do Maranhão. No retorno ao cotidiano de saída a "coletiva" de Bia Venâncio no Paço e Roseana Sarney "emergenciando" 23 milhões em Brasília.

De Bia Venâncio a famosa racionalização: "as ações de improbidades movidas pelo Ministério Público não me deixam trabalhar". Como se o MP tivesse a obrigação de largar as prerrogativas de fiscal da lei .

Roseana Sarney aparece risonha garantido 23 milhões para o abastecimento de água em São Luís. A informação é alvissareira, não fosse o caráter emergencial que permitirá mais uma dispensa de licitação.

As mentiras de Bia Venâncio se juntam aos artifícios de Roseana Sarney. As duas acumulam riquezas a cada dia que detém as chaves dos cofres públicos. A Justiça dos homens não conseguem puni-las exemplarmente.

Os pistoleiros silenciaram Décio Sá, que por sua vez silenciava em relação aos desvios, fraudes e falcatruas de Bia Venâncio, Ricardo Murad e Roseana Sarney. Os buracos nos cofres públicos a cada dia ficam maiores.

O buraco que guarda Décio Sá está lacrado. Daqui a pouco não se fala mais nada disso. Não é o meu caso, mesmo que o caminho seja o de outro buraco. 

CASO DÉCIO SÁ: VALOR DA RECOMPENSA ATRAPALHA AS INVESTIGAÇÕES

O valor da recompensa estipulado em R$ 100 mil (cem mil reais), tem atrapalhado o trabalho da força tarefa formada para investigar o assassinato do blogueiro Décio Sá.  A quantia é a maior já oferecida no Brasil.

A recompensa além de despertar o imaginário da população, tem servido de justificativa para o deslocamento da força policial de forma desnecessária. Muitos dos chamados não tem qualquer relação com a morte de Décio Sá.

Procurei fontes fidedignas na Polícia Civil para auscultar sobre o andamento das investigações. Tem logística com três viaturas, corpo policial experiente e equilíbrio nos levantamentos preliminares.

A linha jornalística adotada pelo blogueiro é a principal fonte para as apurações. O que foi publicado e aquilo que ficou guardado. O preço do silêncio muitas vezes é mais caro do que a exposição dos fatos. 

Na noite fatídica, Décio Sá, deixou a redação do jornal "O Estado do Maranhão" muito tenso segundo apurado. A sua tradicional irreverência deu lugar a divagamento próprio de quem teme pela vida.

Décio Sá não tinha problemas em família e não há notícia de bravatas físicas em toda sua existência. O paiol está nas "Bombas" que Décio publicou, ou nas que ele deixou de publicar no seu irreverente Blog.

O material é farto, existe o prioritário. A seleção não obedece ordem cronológica. Há critérios motivadores pautados no imediato e no distanciado, característicos nos crimes de vingança pela exposição da honra.

A pressa daqueles que se intitulam intempestivamente inventariantes dos espólio de Décio Sá, também é empecilho às apurações. Morte de "personal traine", fotos do assassino, teses estapafúrdias só atrapalham.

Pedimos por "caridade" cautela e fundamentação na veiculação dos fatos. Trata-se da morte de um colega de profissão. Todos nós somos passíveis do mesmo destino. Tem uns que por amizades e almoços não.

25 de abril de 2012

LEMA PISTOLEIRO: BLOGUEIRO BOM É BLOGUEIRO MORTO

A pistolagem divide espaço de poder em muitas administrações no interior do Maranhão. A ausência do poder público permitiu a consolidação desta força paralela no Estado. Nunca existiu mapeamento dessa perniciosa realidade.   

A pistolagem elege prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais e senadores no Maranhão. O problema atravessa décadas sem qualquer estratégia de combate. O mínimo seria identificação dos focos de maior incidência.

O falecido Senador Vitorino Freire notabilizou-se pelo uso das surras. Erasmo Dias retrata em seus artigos jornalísticos o uso da "jagunçada" na política no Maranhão. No livro Erasmo Dias & Noites, Nauro Machado faz o resgate.

José Sarney permitiu a grilagem em terras maranhenses. Os grileiros patrocinaram o avanço da pistolagem em todo o Maranhão. O progresso da pistolagem permitiu a participação deste criminoso segmento na atividade política.

Ao chegarem ao poder, multiplicaram as atividades ilícitas, lavando o dinheiro público em negócios de fachada. Todo o processo torna difícil a criação da CPI da Pistolagem. Eleição sem pistoleiro é eleição para posseiro.

A inteligência deveria fazer o mapeamento das regiões mais críticas. São nessas regiões que os pistoleiros são contratados ou contatam com os "colegas de profissão" de outros Estados. Isso dificulta o reconhecimento nas regiões de ação.

Existem bons mecanismos para esse fim, que aplicados em outros Estados do Norte e Nordeste apresentaram excelentes resultados. Segurança Pública tem que investir pesado em logística e inteligência. 

Imagino que os pistoleiros depois de matarem covardemente Décio Sá, devam ter como lema: "Blogueiro bom é blogueiro morto". É importante respondermos de forma corajosa a mais esta intimidação a liberdade de imprensa, senão "viveremos mortos".          

DÉCIO AINDA DÁ PAUTA DENTRO E FORA DOS PLENÁRIOS POLÍTICOS

Décio Sá ainda dá pauta dentro e fora dos plenários . O deputado Edilásio Junior foi a tribuna da Assembleia Legislativa, esclarecer sobre a presença de um militande do PV  em encontro do PC do B na Raposa.

A polêmica foi criada na última postagem do blogueiro Decio Sá. O deputado Edilásio Junior em sereno discurso informou que o militante Frankiln Neto realmente  compareceu  a reunião do PC do B. 

A atitude de Franklin Neto foi isolada e motivada por um "licute". Franklin Neto e Talita Laci tiveram relacionamento amoroso em passado recente.  Por urbanidade política, Franklin Neto, teria comparecido  ao local.

Após o discurso em Plenário, Edilásio Junior, reuniu-se com membros do PV da Raposa e membros do Diretório Estadual do Partido na própria Assembleia Legislativa. 

A pauta  foi  a leitura de uma pesquisa, que coloca Márcio Greyck e Moreira em 1° e 2° respectivamente. Edilásio Junior diz que as postagens de Décio Sá ou outros blogueiros são motivos de atenção.

Portanto, Décio Sá ainda dá pauta para o Plenário da Assembleia e fora dela.


MIL HOMENS NÃO DEFENDERIAM DÉCIO SÁ DA COVARDIA DO CRIME DE PISTOLAGEM

O blogueiro Décio Sá falava ao celular com o Vice-Prefeito de Barra do Corda, Aristides Milhomem, segundos antes de morrer. Na pauta, o Juri que aconteceria nesta quarta(25), em que figura Pedro Teles como mandante.

O assunto foi explorado exaustivamente pelo blogueiro na penúltima postagem. Quem teria fornecido a relação de jurados com a detalhada ligação de cada um com a família de Pedro Teles? "Sem sombra de dúvidas" os Milhomens.

Décio Sá está morto e enterrado. Aristides Milhomem não poderia protegê-lo via celular. Tatá Milhomem não pode ressuscitá-lo da tribuna da Assembleia Legislativa. Prossegue o embate político "na Barra do Corda".

Milhomens e Teles continuam vivos e poderosos. Blogueiros, jornalistas, radialista e setoristas da área política tolhidos, tutelados e tolerados. Em poucos dias Décio deixa de ser pauta e voltaremos a modorra da mídia.

No Maranhão é como no Irã. Para escrever contra os poderosos, é preciso estar distante e bem protegidos pelas forças dos organismos internacionais. 

Mil homens ou Milhomens não defenderiam Décio Sá da covardia do crime de pistolagem. 

QUEM METEU DÉCIO NESSA ESTÁ EM CASA CONTANDO O VIL METAL

Décio Sá morreu pelo que postava em seu blog. Era o jornalista com as melhores fontes na imprensa do Maranhão. Cortejado pelos poderosos em muitas ocasiões silenciou enquanto o povo "clamava por justiça".

Durante sua existência a produção do blogueiro foi estimulada pela família Sarney. Décio Sá não imaginava a traição da qual foi vítima fatal. Ele confiava no temor que a sua morte causaria pudesse blindá-lo.

Fernando Sarney disse em entrevista, que o autor do crime foi "alguém" incomodado pelas denúncias do blogueiro Décio Sá. Isso é mais do que evidente. Faltou coragem para ir mais longe na defesa do funcionário.

O grupo Sarney padece do gigantismo que foi gerado ao longo de 50 anos de mando. A atual estratégia  tem como meta os 360° dos ângulos políticos nos municípios. Essa foi a armadilha que matou Décio Sá.

Décio Sá sem "cobertura" da família Sarney resolveu por conta própria, oxigenar pela via transversa vários destes ângulos em determinados municípios. O número de acessos há muito lhe dava essa dimensão de poder.

A briga era entre pedras, Décio Sá, ainda garrafa resolveu se meter. Acabou recebendo a morte em pagamento pela vida de jornalista. Quem botou Décio Sá nessa, está em casa contando o vil metal.

24 de abril de 2012

PRIMEIRA RESPOSTA DA JUSTIÇA: ADIADO O JURI POPULAR DE PEDRO TELES

A morte do blogueiro Décio Sá já produziu a primeira resposta da Justiça. Foi adiado o Juri Popular que seria realizado amanhã(25) na cidade de Barra do Corda em que figura como mandante o empresário Pedro Teles.

Décio Sá na sua penúltima postagem denunciou de forma incontestável, a composição viciada do corpo de jurados em Barra do Corda. Décio Sá mostrou a relação entre os jurados e a família de Pedro Teles.  

Na postagem restou provado o jogo de cartas marcadas, para absolvição do empresário Pedro Teles. Foi pedido o desaforamento do julgamento para São Luís, onde supõe-se que os jurados fiquem livres  de pressões.

A Justiça deve se pronunciar nas próximas horas sobre a transferência do Juri Popular, de Barra do Corda para São Luís. Acatado o pedido de desaforamento, Pedro Teles, fica na berlinda jurídica em total desconforto.

Ao adiar o Juri Popular em Barra do Corda, a Justiça sinaliza o estabelecimento de nexo da postagem com o crime de homicídio que foi vítima Décio Sá. Contudo outras linhas de investigação serão trilhadas.

É de grande importância para a liberdade de imprensa e a cidadania a elucidação deste crime. A blogosfera não pode dar sinais de amedrontamento, sob o risco de ver tombar a maior das liberdades que é a livre expressão.

Muitos perderam o ímpeto nas postagens. O medo não pode vencer a verdade, custe ainda outras vidas de blogueiros ou jornalistas. É preciso fazer estes bandidos entenderem que se matam um, vem outros no seu lugar.     

CESAR BELLO ENTREVISTA RIGO TELES DURANTE AS EXÉQUIAS DE DÉCIO SÁ

O deputado Rigo Teles compareceu as exéquias do jornalista Décio Sá. O parlamentar é irmão do empresário Pedro Telles. Pedro Teles vai a Juri Popular na quarta-feira(25) como suspeito de ser o mandante do homicídio do líder comunitário "Miguelzinho".

Moises Alexandre Pereira e Raimundo Pereira são acusados do homicídio de Miguel Pereira Araújo, o Miguelzinho. A defesa dos dois acusados pediu nesta segunda(23) que o Juri Popular fosse transferido de Barra do Corda para São Luís.

A alegação de que o corpo de jurados estava viciado, foi a  penúltima matéria postada no Blog do Décio. A matéria disseca a relação de cada membro do corpo de jurados com a família de Pedro Teles.
 
Perguntei ao deputado Rigo Teles qual é o seu posicionamento, diante da relação criminosa atribuída entre a postagem e a morte de Décio Sá, que vem sendo levantada em vários setores da mídia.

Rigo Teles respondeu que "em nenhuma hipótese qualquer membro da família Teles teria motivos para matar Décio Sá".  Pedro Teles vai ser levado a Júri Popular na quarta-feira(25). O resultado é uma incógnita.

Rigo Teles opina que a morte de Décio Sá, havia sido planejada há algum tempo. O destemor do pistoleiro que sequer cobriu o rosto, enseja entendimento de que havia amadurecimento para execução do homicídio.

Essa também é a opinião do Secretário de Segurança, Aluísio Mendes, que em coletiva no começo da tarde não descartou qualquer linha de investigação sobre a morte do jornalista Décio Sá.

Voltaremos em instantes com mais informações.

JOÃO ALBERTO: "NÃO FOI CRIME DE PISTOLAGEM". ENTÃO TÁ

João Alberto perdeu a maior oportunidade em sua vida de ficar calado. Em entrevista a uma emissora local, João Alberto, disse que o crime perpetrado contra o jornalista Décio Sá "não é de pistolagem".
 
João Alberto quer livrar o governo de Roseana Sarney, da responsabilidade pela volta dos crimes de pistolagem. O Serviço de Inteligência da Polícia está voltado para a política, fato que facilita a ação dos pistoleiros.

O crime organizado é  uma realidade no Maranhão. A modalidade pistolagem sem nenhum combate. Não é impossível fazer o rastreamento da pistolagem, a partir da própria atividade política, jurídica e social.

O que falta é coragem para escorraçar da vida pública sabidos bandidos. No final eles sentam-se na mesma mesa para as articulações políticas.  Daqui há alguns dias o alvo volta-se para outro que teime em denunciá-los.

Não vou adotar a postura do medo. Creio ser importante agora mais do que nunca mostrar a podridão das esferas políticas/ jurídicas e sua relação com o "Crime Organizado".

LUTO NA BLOGOSFERA: ASSASSINARAM O BLOGUEIRO DECIO SÁ

Dormi as 22:30 nesta segunda(23). Por toda a madruga senti meu espírito sacudido. As 5 da manhã acordei com a terrível notícia da morte do jornalista e blogueiro Décio Sá.

Esqueço toda a diferença ideológica que nos colocou em campos opostos. Venero sua alma como colega de profissão. Esperava morrer da mesma forma cruel antes de Décio Sá. 

Quem sabe um dia quando pistoleiros me procurem, possa dizer-me imortal, posto que sempre terá um blogueiro corajoso para denunciar as mazelas do mundo político, jurídico e social.  

Cabe a Polícia que lhe forneceu as fotos dos "Assessores do TJ presos", prender o autor e mandante(s) do bárbaro crime.  Décio Sá com certeza teve seus movimentos monitorados, a prova é que morreu sem companhias. 

A morte de Décio Sá revela o quanto está viva a pistolagem no Maranhão.  O crime mostra o destemor dos executores que estavam lhe monitorando em duas motos por todo o dia. 

Décio Sá não percebeu o estudo dos seus hábitos corriqueiros, nem o monitoramento e tombou na Avenida Litorânea no Bar e Restaurante Estrela do Mar, que estava lotado de turistas no momento do crime.

A placa de uma das motos usadas na execução de Décio Sá,  foi repassada a Polícia por um garçom que atendia ao blogueiro. O assassino não escondeu o rosto, era moreno de cabelos lisos. 

Décio Sá levou seis tiros de pistola ponto 40. Dois disparos atingiram as costas e quatro a cabeça do blogueiro. O Secretário de Segurança Aluísio Mendes esteve no local e garantiu a elucidação do crime.

Pela forma de execução e  a falta de profissionalismo dos executores, o prato da vingança não foi comido frio. Alguém achou que Décio teria acabado com a vida dele. Esse alguém "não foram eu".

Não parece de difícil elucidação o bárbaro assassinato de Décio Sá. Agora se ele que era "chegado" de Roseana Sarney foi executado impiedosamente, imagina o que pode acontecer com os que a criticam?

Da covardia da pistolagem ninguém escapa. Da mesma forma das investigações jornalísticas. Tenha Décio Sá a certeza de que os blogueiros não se amedrontarão. A sua morte será investigada e revelada para opinião pública.



 

23 de abril de 2012

VIROU PARANGOLÉ: MINISTRO PAGENDLER RETORNA BIA ATÉ DECISÃO DO PLENO

A Prefeitura de Paço do Lumiar virou pagode. Quando o Tribunal de Justiça do Maranhão cassa Bia Venâncio a Câmara de Paço do Lumiar cassa o Vice-Prefeito Raimundo Filho, impedindo-lhe o acesso as contas públicas.

Algumas decisões do TJ-MA foram reformadas dentro do próprio TJ-MA. As doze ações de improbidade administrativa foram proposta pelo Ministério Público de Paço do Lumiar. Existem outras do Ministério Público Federal.

Restou provado em todas decisões que Bia Venâncio praticou atos de improbidade, falsificação documentos públicos e outras fraudes, devendo cedo ou tarde responder civil e criminalmente perante a Justiça Estadual e Federal.

Bia Venâncio mantém-se no cargo fincada em um artifício processual chamado trânsito em julgado.Traduzindo: até esgotar-se o último recurso. Os recursos são instrumentos procrastinatórios de que se valem os ímprobos como Bia.

Bia Venâncio sabe que nos julgamentos dos méritos será condenada de forma implacável. A folha corrida de Bia Venâncio é extensa, não lhe permitindo outra alternativa que  não sejam condenações e recolhimento ao cárcere.

A decisão do Ministro Ary Pagendler deve ser respeitada tal qual a da juíza de Paço do Lumiar, Vanessa Clementino, ou a do desembargador Raimundo Melo. A diferença é que não haverá resistência ou atitudes para inviabilizar a administração.

Essa infeliz comporta-se como uma suicida. O destino de Bia Venâncio é a cadeia pública. Ela responderá por cada centavo roubado da merenda escolar da crianças pobres de Paço do Lumiar, ou de outros setores essenciais a vida dos necessitados.  

O pagode do Ministro Parangolé vai de encontro a onda moralizadora do Presidente Guerreiro Junior. Balança para lá//Balança para cá// Andou na prancha// Cuidado o Tubarão vai te pegar// Vou te pegar// . Deu certinho com "Tiaguete".

  

   

GRUPO MATEUS INAUGURA 47ª LOJA EM SÃO LUÍS : O SUPERMERCADO ESTÁ LOCALIZADO NO BAIRRO DA ALEMANHA

  Nesta quinta-feira, 25, o Grupo Mateus abre as portas de mais uma loja na capital do Maranhão. A companhia vai inaugurar um supermercado n...