24 de março de 2012

PARA CADA AÇÃO UMA REAÇÃO EM MAIOR INTENSIDADE E EM DESIGUAL PROPORÇÃO

A Presidente Dilma deu um passo irreversível contra as práticas políticas que emperram o crescimento do Brasil. Velhas e novas  raposas abanam as caudas felpudas preocupadas com o movimento fora das "práxis".

O toma lá, dá cá sempre foi o instrumento de barganha. As Casas Legislativas(Senado e Câmara) funcionam como pratos da balança. Ministérios, Presidências de Estatais, Diretorias de Órgão são pesos e contrapesos.

Dona Dilma foge ao tradicional modelo político fisiológico. O novo na correlação de forças é a maneira de promover as mudanças. Equacionar resultados positivos expurga o quadro vitalício e hereditário do governo.

A Presidente promove indicações e demissões de forma transparente e pública. Os índices de credibilidade aumentam em proporção geométrica aos da popularidade. Dilma veio para repetir-se na Presidência do País.

Precavida dos riscos desta transição que modifica o caráter da política nacional, Dilma usa a regra do "devagar e sempre". Não dá para meter a mão no "saco de caranguejos". O mais inteligente é retirar um por vez.

José Sarney só deixa o Senado em 2014. Presidiu a Câmara Alta por várias vezes. É um fóssil com movimentos bem articulados. Anacrônico perde força com a aproximação do fim do mandato na Presidência em 2013.

Dilma sabe da necessidade de afagar os próceres do "antigo regime". Conhecedora da natureza humana entrega cargos como corda para os que insistem na malversação. Quem caiu nunca teve o que falar. Essa é outra primordial diferença.

Para cada ação uma reação em maior proporção e em desigual intensidade. Dilma não tem rabo preso e passa perto da fogueira do Congresso Nacional.

Um comentário:

  1. Meu caro Cesar Bello,
    talvez de forma fortuita e casual a presidente tenha agido em prol das mudanças. Lembremo-nos, entretanto, que nenhum ministro envolvido com "malfeitos" foi demitido por iniciativa do governo ou dos órgãos de controle dos quais dispõe. A imprensa, a parte séria da imprensa brasileira, foi a responsável por construir esse cenário. Malfeitores estão sentados à direita da presidente. Estão lá Fernando Pimentel, Agnelo Queiroz, Gilberto Carvalho, Marco Aurélio Garcia....
    Estamos torcendo para que o país tome o seu rumo mas, convenhamos, uma cambada de ptralhas não é fácil de conduzir. E quando fazem a aliança da forma que fizeram a coisa se potencializa em gargalos.

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