O jornalista e ex-deputado Marcos Rolim no livro "a síndrome da rainha vermelha" aborda os problemas da Segurança Pública. O personagem da fantástica galeria de Lewis Carrol corre tanto que tem a impressão de não sair do lugar. "É preciso correr muito para não sair do lugar"
A greve na Segurança Pública é portadora da "síndrome da rainha vermelha". As transformações aconteceram em um velocidade tão impressionante que muitos ainda não se deram conta. A perda da credibilidade do governo foi patrocinada por setor vital no dia à dia do Maranhão.
A primeira tese da "greve política" foi vencida pelo próprio desenrolar dos acontecimentos. Fecharam a Assembleia, impediram a participação dos deputados de oposição na negociação, mas o movimento cresceu nas adesões e união da tropa.
Ameaças de prisões, deserções, multas não foram suficiente para arrefecer os ânimos dos grevistas. O movimento supera a greve dos professores ao unir partes tão antagônicas. O entrelaçamento dos quilombolas e policiais, policiais e estudantes mostra que a insatisfação do povo é contra a família Sarney.
Agora a imposição xenófoba de não negociar com "estrangeiros". O argumento é consequência da "pedreira" que o governo encontrou na participação de quem entende do assunto. A vivências em outros estados permitem aos ilustres colaboradores orientar o movimento.
Evoluímos bastante e agradecemos a colaboração dos "estrangeiros", da imprensa livre do Maranhão e do Brasil. A "Primavera" do Maranhão tem que ser adubada com coragem e fidelidade a causa popular. Não se pode confiar naqueles que com o estalar de dedos balançam o rabo.
Evoluímos bastante e agradecemos a colaboração dos "estrangeiros", da imprensa livre do Maranhão e do Brasil. A "Primavera" do Maranhão tem que ser adubada com coragem e fidelidade a causa popular. Não se pode confiar naqueles que com o estalar de dedos balançam o rabo.