Dá saudade do tempo em que pedir uma "pedra"no Maranhão era solicitar um regue de responsabilidade. Agora as "pedras descaminham velhos,novos, homens, mulheres, negros, brancos, excluídos e bem nascidos. As pedras de "crack" em progressão geométrica de consumo e aritmética de combate geram crimes violentos e estarrecedores. O Estado assiste a tudo inerte na área de Segurança Pública e solerte no campo da Saúde Mental.
A possibilidade do policial militar que matou a esposa no ultimo fim de semana estar entorpecido de "pedras de crack", nos dá a dimensão do estrago em famílias inteiras, muitas vezes omitidos dos dados oficiais do governo. As "pedras de crack" se espalharam pelos Municípios em todo o Estado do Maranhão com rapidez e aceitação espantosa.
No livro as Portas da Percepção (Céu e Inferno) Aldous Huxley mostra como as drogas fragilizam a personalidade humana.
Meu temor é que as "pedras de crack" virem bandeira. Assim, ante ao medo a percepção pela conscientização e esclarecimentos.
Lembremos com Eric Donaldson a pedra "Cinderela", cujo efeito não se desmancha pelo fim da emoção. É uma declaração de amor e compromisso com o próximo: Você diz que ninguém te ama// Você diz que ninguém se importa// Você diz que ninguém precisa de você// Mas como você faz.
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