A falta de alternativa na Secretaria da Juventude do Estado traduz a falência de um modelo político anacrônico. Ao longo de 45 anos "lideranças" foram forjadas em práticas ultrapassadas. Com a presença de Roseana Sarney a frente de quatro governos retrocedemos ao colonial. Vigoram fortes: fisiologismo, patrimonialismo e o clientelismo.
O fisiologismo é a relação política em que ações e decisões são baseada na troca de favores. A prática estritamente associada a corrupção está presente em todas as esferas administrativas da gestão Sarney. As dispensas de licitações na Secretária de Saúde são marcas indeléveis deste modelo.
O patrimonialismo se carateriza pela ausência de limite entre o público e o privado. As empresas da família Sarney ou dos notórios apadrinhados são sempre as beneficiadas com verbas públicas. Fornecedores, prestadores de serviços, construtores, empresários equacionam custos/benefício pautados nesta regra.
O clientelismo é um sub-sistema de relação política, em que uma pessoa recebe proteção em troca de apoio político. Roseana Sarney exige como moeda a submissão dos cooptados, submetendo-os a acordos para manterem-se na vida pública. As Prefeituras dos Municípios são evidentes exemplos do "franciscanismo" político que impera no Maranhão. Não é sem razão que Bia Venâncio os mistura com os santos em Paço do Lumiar.
Roberto Costa, Ruy Pires, Sousa Neto são dignos representantes deste modelo político. Roberto Costa segundo um blogueiro governista já "abocanhou" os 19 cargos da SEJUV. Diz o escriba que "Bob Costa" "entrou duro no jogo" contra as pretensões de Luis Fernando Silva. É o atestado do que escrevo sobre este governo.
Eu vejo o futuro repetir o passado//Vejo um museu de grandes novidades// Roseana a tua piscina está cheia de ratos// Tuas idéias não correspondem aos fatos.