Calígula cruel e tirano imperador romano elegeu seu cavalo de nome "Incitatus" senador de Roma. Guardadas as devidas proporções o Senado Brasileiro se assemelha ao período decadente da Instituição Romana. Com a sua maioria constituída por figuras envolvidas em escândalos políticos, o Senado atual lembra mais as antigas chefaturas de polícia.
Com três meses de atraso, o Senador Sarney anunciou o nome do fiel companheiro João Alberto como Corregedor da decadente Câmara Alta do Brasil. Cabe ao Corregedor investigar parlamentares por atos relacionados ao mandato.
Quando se trata de investigações o nome de João Alberto se relaciona a "Operação Tigre". Foi em junho de 1990, na cidade de Imperatriz que o Subsecretário de Segurança Luís Moura (condenado posteriormente por comandar o crime organizado) e o coronel José Rui Salomão(faleceu em conseqüência de enfarte) receberam de João Alberto uma espécie de "licença para matar". João Alberto acreditava que o crime só poderia ser derrotado, se combatido com o mesmo grau de violência que os criminosos ostentavam.
João Alberto estava errado ao querer aplicar a Lei do Talião e muitas vidas inocentes foram perdidas. Raro era o dia em que ao menos dois copos não aparecessem com sinais de execução em alguma parte da cidade. Daniel Sousa na época repórter policial do jornal "O Progresso" juntou um acervo com mais de 70 fotos de cadáveres _ só de pessoas mortas com características de execução da "Tigre".
Agora João Alberto é Corregedor do Senado Brasileiro.
Oh Tempos! Oh Mores!
Até quando Sarney vai abusar da paciência do povo brasileiro. (Quosque tandem abutere Sarneynina patientia nostra) .