Tudo indica que Olga Simão mesmo de forma tardia está sendo imolada. O sacrifício passa pela convocação da Assembléia Legislativa em razão do tempo, que marcha contrário aos interesses do governo. Com mais uma semana sem aulas o ano letivo fica comprometido. Sem ano letivo todos os repasses de recursos federais serão cancelados.
A convocação é o aceno para as negociações terem êxito. Mas também implica na permanência temporária de Olga na SEDUC. Afinal qual a razão de convocar a Secretária em audiência na Assembléia Legislativa, se ela não sustenta mais no cargo?
O governo de forma inteligente divide o problema da Educação com o Legislativo. Ao retirar a pressão das suas artérias ganha folêgo e acelera o retorno as aulas . O Sindicato tem no impasse a cobrança da opinião pública, de forma que deve sentar-se rapidamente para negociar com os deputados estaduais.
O ônus da paralisação no estágio anterior era só do executivo. Se ocorrerem avanços e consolidar-se acordo de modo a não comprometer o ano letivo, o nome do novo Secretário de Educação passa pela Assembléia Legislativa.
Os deputados governistas que votaram contra, o fizeram pelo medo das conseqüências eleitorais deste novo perfil na SEDUC.
Dai a César o que é de César e a Olga o que ela não tem mais.