Estabeleceu-se uma relação matemática explicável entre o analfabetismo e o poder das oligarquias. Quanto maior o índice de analfabetos, mais intenso é o domínio dos grupos políticos. A falta de formação facilita a manipulação das massas. Portanto acreditar em revolução na Educação tendo como artífices os governantes do Maranhão é estultice.
A família Sarney fez uso da equação de domínio até quando pode. Agora diante das pressões da opinião pública tenta de forma contraditória justificar-se, usando o surrado argumento da falta de Orçamento para investir na Educação.
Diz a Secretária Olga Simão que não tem recursos para implantar o Estatuto do Magistério. O governo apresenta os números com um Orçamento Anual para Educação de R$ 1,2 (Um Bilhão e Duzentos Milhões), sendo destinado R$ 980 (Novecentos e Oitenta Milhões) para o custeio da folha de pagamento e R$211 (Duzentos e Onze Milhões) para outros encargos da máquina administrativa, restando apenas R$ 9 (Milhões) para investimentos.
Agora ficam as perguntas: Se não tem R$ 200 (Duzentos Milhões) para implantar o Estatuto do Magistério, qual a explicação para a aprovação de Medida Provisória que aumenta a despesa com o pagamento da folha de pessoal, através da contratação por processo seletivo? Pagar contratados por meio de seletivo não incide em aumento de despesas?
O Orçamento só está engessado para a implantação do Estatuto, mais flexível para o aumento da folha de pessoal por outra via. Os argumentos não coadunam com as explicações e não apresentam lógica no campo administrativo, que é a área de formação da "Professora" Olga.
As explicações previsíveis estão no campo político pela aproximação das eleições municipais de 2012, onde o processo seletivo simplificado pode facilitar muitas candidaturas. Quem tiver dúvidas é só lembrar do Convênio SEDUC/FAPEMA.